sábado, 29 de julho de 2023

O PROCESSO DO LUTO

 



O PROCESSO DO LUTO

O luto é um estado emocional ou um conjunto de reações humanas que surge pela perda de alguém ou algo importante, seja pela morte ou por outra forma de rompimento. O luto envolve sentimentos de tristeza, angústia, raiva, medo, compaixão e é um processo natural e necessário para enfrentar a dor da perda e preencher o vazio deixado.

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Existem várias maneiras de expressar os sentimentos que a morte e a perda podem causar. No entanto, é comum que o processo de luto esteja dividido em 5 fases: Negação e isolamento, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação. É importante lembrar que cada pessoa vive o luto de maneira única e pode passar por essas fases em ordens diferentes ou até mesmo não passar por todas elas.

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Para ajudar alguém que está passando pelo luto, você pode seguir algumas dicas:

Evite dizer que vai ficar tudo bem ou usar frases clichês.

Valide a dor que a pessoa compartilhar.

Seja um bom ouvinte e demonstre interesse.

Mostre que está ali para ajudar e esteja disponível para a pessoa.

Ajude em seus afazeres diários, pois até as coisas mais simples se tornam muito difíceis de serem feitas quando a pessoa está passando pelo luto.

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Lembre-se de respeitar o momento da pessoa e não julgar o processo de luto de cada um, pois cada pessoa vive o luto de maneira única.

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quarta-feira, 26 de julho de 2023

SÓ DEPENDE DA SUA DECISÃO

 



SÓ DEPENDE DA SUA DECISÃO

‘’Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém’’. 2 Pe 3.18

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‘’Deixo aqui 4 lições para que você possa crescer em relacionamento com o Pai.

1.       O seu crescimento espiritual não acontecerá em um passe de mágica, ou mediante fórmulas e rituais. Você precisa voltar o seu coração para D’us e torná-lo a sua maior prioridade. Caso contrário, não dará certo.

2.       Renuncie `a sua vontade individual: até que a sua vontade seja entregue ao Pai e alinhada aos propósitos dele.

3.       Desperte a sua fé: obedeça à direção do Espírito Santo e não tenha medo de seguir em frente, pois ele não vai abandonar você nos caminhos que ele mesmo apontou para você.

4.       Tome a sua cruz: andar com D’us requer renúncia, esforço, resiliência e determinação, porque nada que vem em oposição se compara ao que vem do alto.

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Você não está neste mundo como órfão numa casa abandonada; você é um filho que pode desfrutar de tudo quanto o Pai possui’’.

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O QUE É LUTO NÃO RECONHECIDO?

 


O QUE É LUTO NÃO RECONHECIDO?

O luto não reconhecido é uma perda que não pode ser aceita socialmente, abertamente reconhecida ou ter seu luto vivido publicamente. É um processo de luto oriundo de perdas não relacionadas à morte, mas que afetam os indivíduos e a maneira de seguirem com suas vidas após a perda. Além da dor do luto, o enlutado não é visto com empatia, e não tem o suporte necessário para seu enfrentamento, podendo, inclusive, passar a vivenciar um luto complicado.

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O termo foi cunhado por Kenneth Doka. É importante haver a validação dessa perda, para que os sentimentos possam ser trabalhados e não reprimidos, e para que a pessoa possa lidar da melhor maneira com as mudanças que ocorrem com essa perda.

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Existem muitos exemplos de luto não reconhecido. Alguns exemplos incluem a perda de um animal de estimação, términos de relacionamento, a perda de um membro do corpo e até a mudança de país. Outras relações de luto não reconhecido, segundo Doka, incluem amigo, ex-cônjuge, professor, terapeuta/paciente, cuidador, colega de trabalho, professor e celebridade. É importante legitimar a tristeza sentida pela perda da estabilidade anterior e vivê-la durante o tempo e da forma que achar necessário.

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sexta-feira, 21 de julho de 2023

COMO O PROPÓSITO SUPERA O DINHEIRO

 



COMO O PROPÓSITO SUPERA O DINHEIRO

‘’Quanto mais os líderes dependerem de incentivos financeiros, menos poderão contar com o comprometimento das pessoas. E quanto menos um líder puder contar com o comprometimento, menos ele ou ela poderá depender de incentivos financeiros’’.

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Do ponto de vista econômico, o propósito supera o dinheiro por três motivos:

1.       Bens materiais são exclusivos. Existe apenas um tanto de dinheiro para circular. Por isso, se eu pegar uma parte do fundo de bônus como recompensa, você não pegará.

2.       O valor dos bens materiais está desconectado da forma pela qual foram conquistados. Tanto faz se ganho dinheiro porque mereço, porque todo mundo ganha ou porque uso o sistema: o dinheiro vale o mesmo para mim.

3.       Incentivos materiais são punitivos e condicionados por fatores externos ao controle dos funcionários. ‘’Se você atingir os resultados que quero, será premiado’’.

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Bens não materiais, em contraposição, independem de fatores externos. O que nos dá sentido é a busca de nosso propósito nobre enquanto expressamos princípios éticos em uma comunidade de pessoas que nos valoriza e às quais valorizamos. Eles não dependem de nenhuma força externa, apenas das ações de quem se compromete com eles.

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SÍNDROME DE BURNOUT: QUANDO PEDIR AJUDA?

 



SÍNDROME DE BURNOUT: QUANDO PEDIR AJUDA?

Os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são: cansaço excessivo, físico e mental; dor de cabeça frequente; alterações no apetite; insônia; dificuldades de concentração; sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante; sentimentos de derrota e desesperança; sentimentos de incompetência; alterações repentinas de humor; isolamento e fadiga.

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Quando a Síndrome de Burnout já está instaurada, é importante procurar um especialista. Sessões de terapia podem minimizar os sintomas, ajudar você a identificar as portas de entrada do problema e evitar recaídas. Em certos casos, é necessário atrelar a terapia ao uso de medicamentos, como antidepressivos e ansiolíticos. É essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas. O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feita por profissional especialista após análise clínica do paciente. O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta a oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso.

Saiba mais: gov.br/ tuasaude.com

terça-feira, 18 de julho de 2023

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

 


VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A cada 4 horas uma mulher é vítima de violência no Brasil. A cada dia ao menos uma mulher morreu apenas por ser mulher.

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Formas de salvar as vidas e de acolher essas mulheres estão sendo debatidas nesta segunda-feira (17) e terça-feira (18) no 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira, em Brasília.

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A Casa presta atendimento humanizado e integrado às mulheres vítimas de violência. São oferecidos, por exemplo, serviços de acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; acesso à Justiça, ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

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“Para que não tenhamos cada local com uma casa isolada, sozinha, nós precisamos ter uma linha de atendimento, uma linha da qualidade, da efetividade do resultado, enquanto uma política nacional que vai dar conta de respaldar a vida das mulheres e garantir segurança no atendimento”, explicou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

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“Estamos falando de mulheres indígenas, negras, de periferia, quilombolas e ribeirinhas que estão em todos os lugares onde a violência também está muito presente. Então é muito importante essa adequação, esse olhar especial para essa diversidade. Não podemos mais pensar em uma casa com atendimento de forma padronizada”, disse a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara sobre a importância do acolhimento diferenciado.

Reportagem completa: Renato Ribeiro, publicada por Agência Brasil, 17-07-2023.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

 


TRANSTORNO BIPOLAR

O transtorno bipolar é um distúrbio psiquiátrico que provoca alterações no comportamento, levando a pessoa a oscilar entre momentos de euforia e depressão repentinamente. A frequência e a intensidade do quadro variam, podendo ser moderadas ou graves. Durante um episódio maníaco uma pessoa com transtorno bipolar pode manifestar tanto euforia quanto irritabilidade. Muitas pessoas com transtorno bipolar passam longos períodos sem sintomas entre os episódios da doença. Algumas pessoas podem manifestar sintomas rápidos de mania e depressão.

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O diagnóstico do transtorno bipolar é clínico, baseado no levantamento da história e no relato dos sintomas pelo próprio paciente ou por um amigo ou familiar. O médico baseia o diagnóstico em um perfil de sintomas. Medicamentos que estabilizam o humor, como o lítio, e certos medicamentos anticonvulsivos, e às vezes a psicoterapia, podem ajudar. Possivelmente, o médico pedirá testes laboratoriais e realizará exames físicos, com o objetivo de investigar outras possíveis causas orgânicas dos sintomas maníacos ou depressivos.

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O tratamento do transtorno bipolar é feito principalmente com medicação, pois geralmente o humor instável está relacionado a desequilíbrios eletroquímicos no cérebro que necessitam de medicamentos para serem tratados. Os medicamentos mais comumente prescritos por psiquiatras são estabilizadores de humor e antidepressivos. Para o sucesso do tratamento do transtorno bipolar, os medicamentos e as doses devem ser sempre orientados por um psiquiatra, e estar sob constante supervisão médica. Além disso, a psicoterapia pode ser um tratamento muito eficaz para o transtorno bipolar. Ela pode fornecer apoio, educação e orientação para pessoas com o transtorno e suas famílias. Saiba mais: minhavida.com.br/ drauziovarella.uol.com.br/ institutodepsiquiatriapr.com.br #psicologia #tcc # psiquiatria #transtornobipolar #transtornobipolarpelaterapiacognitiva #saúdemental #saudemental #profdrfernando

 


RENOVE OS SEUS PENSAMENTOS

Embora sejamos humanos, não lutamos conforme os padrões humanos. Usamos as armas poderosas de Deus, e não as armas do mundo, para derrubar as fortalezas do raciocínio humano e acabar com os falsos argumentos. 2 Co 10.3,4

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Ainda que a voz de D’us nem sempre seja audível, ela ressoa nos nossos pensamentos. Ao mesmo tempo, o Maligno nos desencoraja a crer. Muitas vezes, podemos, tal como um relâmpago, relembrar de uma ofensa de três anos atrás. É muito interessante a velocidade do pensamento, pois não percebemos que estamos prestes a cair em uma armadilha.

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Qual é importância de renovarmos os nossos pensamentos? A importância está no fato de que tal como pensamos assim seremos. Se eu creio ser filho de D’us, acredito em sua paternidade, creio que aquilo que o Senhor faz é bom e que, ainda que os dias sejam difíceis, ele está comigo, então isso se tornará uma verdade que direcionará a minha realidade.

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Ter uma mente poderosa, amparada em Cristo, é uma fortaleza inabalável. Afinal de contas, a minha melhor versão é em D’us.

By Junior Rostirola, Café com D’us #teologia bíblia bíbliasagrada bibliasagrada #religão #religiao #religión #religion #renoveseuspensamentos #mentepoderosa #tenhaumamentepoderosa #cafécomdeus #cafecomdeus #profdrfernandoms22

DEIXE A MENTALIDADE DE ESCRAVO

 


SUA EQUIPE É SEU ESPELHO

Se deseja liderar uma empresa comprometida, você deve ir além do entendimento intelectual.

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Precisa ter uma integridade heroica face ao poder corrupto; precisa trabalhar com honestidade, respeito, de forma justa, aberta, humilde, cuidadosa e inspiradora todos os dias. Sem isso, não há como suscitar o comprometimento de seus seguidores. Esses comportamentos não podem ser fingidos.

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Seus comportamentos de liderança não são apenas suas ações diretas. Como líder, você expressa seus valores através da escolha de sistemas, estratégias e processos.

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Todo líder é avaliado de acordo com seus campos mais fracos. Todo administrador que se comporta de forma incoerente com os propósitos e valores da empresa deixa uma mácula no restante da equipe de liderança.

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Você será um líder transcendente quando for capaz de empoderar e incentivar seus funcionários a confrontá-lo, percebendo disparidades entre seus valores declarados e suas ações, sobretudo discordar deles. Você deve incentivá-los a falar com liberdade e agradecê-los por isso. Para liderar com eficiência, não pode existir tabus.

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

PERDOAR TAMBÉM É HUMANO

 



PERDOAR TAMBÉM É HUMANO

Quando aprendi a perdoar, foi como se alguém tivesse tirado uma tonelada de cima de meus ombros.

Reba McEntire

 

Todo e qualquer tipo de relacionamento envolve riscos – feridas, humilhação, mágoa, mal-entendidos, atritos, desentendimentos doloridos etc. Somos feridos pelas pessoas, seja aproximando, amando, confiando, mudando, crescendo.

Se você se move na direção de outro ser humano, há sempre o risco de que aquela pessoa se afaste de você, deixando-o mais dolorosamente sozinho do que estava antes. Confie em qualquer um e será magoado; dependa de alguém e essa pessoa o decepcionará. O preço do investimento é a dor. Se alguém está determinado a não se arriscar a sentir dor, então deve renunciar a muitas coisas – filhos, casamentos, sexo, ambição, amizade – tudo o que torna a vida viva, significativa e importante. Mas podemos sempre ser guiados para usar o tempo de viver e amar da melhor maneira possível e desfrutar a vida ao máximo. (M. Scott Peck)

Para crescermos e desfrutarmos a vida é necessário praticarmos constantemente o perdão.

O perdão é um processo.

Perdoar não é aprovar o que uma pessoa fez, fingir que o mal nunca foi feito, permitir que pisem em nós, esquecer o mal que foi feito, fingir que nunca nos magoamos. O perdão nos permite abandonar o passado e avançar o futuro. Segundo Lewis Simides, há três níveis de perdão: primeiro, redescobrirmos a natureza humana de quem nos magoou, segundo, abrirmos mão do nosso direito de acertar as contas e, em terceiro, o perdão é nada menos que um milagre divino. Só teremos capacidade de perdoar na mesma proporção que compreendermos quanto fomos perdoados. O coração sensível e corajoso são os fundamentos para experimentarmos o poder do perdão.

Perdão implica restauração gradativa de confiança, pois assumimos nossa responsabilidade pelo nosso comportamento inadequado; manifestamos nosso arrependimento pelo prejuízo causado; somos maduros para reconhecermos que erramos sem precisarmos justificar nosso comportamento impróprio. Pedimos perdão porque valorizamos o relacionamento. Arcar com as consequências do nosso comportamento é um ato de amor, pois ‘‘O amor é justo’’.

Perdoar significa usar graça com alguém; decisão de continuar o relacionamento, deixando o problema para traz e olhar juntos para o futuro, retirando todas as barreiras construídas na caminhada. Perdoar não é um sentimento, é uma decisão que pode e deve ser tomada todo o tempo. O perdão é uma atitude constante. A confiança é um processo que demanda tempo e é recuperada aos poucos. O perdão constitui-se um compromisso de aceitar a pessoa, apesar daquilo que ela fez.

O perdão é uma jornada que não conseguimos percorrer com facilidade e rapidez e muito menos sem Deus. Pois ‘’errar é humano, perdoar é divino’’. Perdoamos porque Deus nos perdoou e ordenou que perdoássemos e nos deu força para perdoar. Errar é humana, perdoar também. ‘’Sem perdão, somos homens e mulheres vazios, perdidos em meio aos nossos conflitos’’.

Quando perdoamos e somos perdoados, deixamos de ser vítimas das circunstâncias e dos outros e somos transformados em cocriadores de nossa realidade.

 

 

ORAÇÃO: A MENTE DE CRISTO

 



A Mente de Cristo

“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”

I Coríntios 2:16

Ore em voz audível:

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“Pai Eterno e Todo-Poderoso, te louvo e agradeço por me conceder a Mente de Cristo. Creio na Tua Palavra e declaro em fé que Eu tenho a Mente de Cristo. Vou viver de acordo com essa verdade. E não desprezarei o Teu conhecimento, para que não me entregues a uma disposição mental reprovável e abominável a Ti. Creio que Yeshua abre o meu entendimento para que eu compreenda a Tua Palavra. Então, peço que me dê sabedoria, e assim, eu tenha uma opinião bem definida das coisas espirituais e não ande mais na vaidade dos meus pensamentos, nem embaraçado numa mente carnal. Me moverei pela minha mente espiritual.

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Adonai, não me conformo com o mundo, seus valores, sua forma de pensar e agir. Quero ser transformado e renovado em minha mente, por Tua Palavra, e a unção do Espírito Santo. Assim, conhecerei e experimentarei a Tua boa, agradável e perfeita vontade. Me ajude a não vacilar e a não sair da minha firmeza mental em Cristo e na Sua Palavra, mas a permanecer orando e me dispondo a orar com entendimento. Lançando sempre toda ansiedade e preocupação diante de Ti, meu Pai, pois tens cuidado de mim. Continuarei orando, colocando diante de ti as minhas necessidades, com gratidão, certo de que Tu me respondes. E creio que a Tua paz guardará minha mente, meu coração e todo o meu ser em Cristo.

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Meu Deus, na autoridade do Nome de Yeshua, o poder da Tua Palavra em minha mente, derruba agora todo raciocínio, altivez, fortalezas de pensamentos que não se ajustam a Tua Palavra e que se levantam contra o Teu conhecimento como Deus único e verdadeiro. Pois, tenho uma nova identidade em Cristo e recebi uma mente nova: a Mente de Cristo.

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Aplico o Sangue de Yeshua sobre mim, anulando e quebrando todo vínculo com pensamentos de impureza, ira, vingança, inveja, mentira, engano, avareza, orgulho, rebeldia, vício, acusação, depressão, fracasso, memória dolorosa, incredulidade, dúvida, de opressão do medo e sentimento de incapacidade. Rejeito e renuncio à todas essas mazelas mentais. Levo todo meu pensamento cativo a Yeshua. Quebro todas essas prisões e expulso todos os espíritos malignos que atuam na mente. Ordeno que saiam da minha vida agora, em Nome de Yeshua e não voltem mais! E entrego a minha mente ao completo senhorio de Yeshua. Entre mim e toda força das trevas está o Sangue de Yeshua. E a paz do SENHOR é bem-vinda a minha mente.

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Tomo posse do capacete da salvação, como instrumento de revelação e edificação da minha nova forma de pensar. E, me cinjo com a verdade. Declaro que a Espada do Espírito Santo está aplicada em minha vida, fazendo diferença entre alma e espírito, me liberando para receber o renovo da minha mente, através do conhecimento de Yeshua.

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Pai Celestial, recebo a proteção da Salvação, por meio da edificação dos muros da fé e da Tua Paz em todo meu intelecto. Recebo a purificação do Sangue de Yeshua, a unção do Teu Espírito e a manifestação da Glória do Senhor, trazendo sobre mim a graça de uma mente livre e liberta de toda distorção mental e opressão maligna. Oro e te agradeço, Adonai meu Pai, por me ouvir e pela certeza que me concede de que estás sempre comigo. Em Nome de Yeshua. Amém”.

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A oração abaixo é realizada totalmente com base na Palavra de Deus. Se desejar, confira na sua Bíblia as seguintes referências: I Coríntios 2:16 /Romanos 1:28 /Efésios 4:17 /2Tessalonicenses 2:2 /ICoríntios 14:14,15 /Filipenses 4:6,7 /1Pedro 5:7 /Romanos 12:1,2 /Isaías 26.

E SE...

 


E SE...

O que você faria se descobrisse que hoje é o seu último dia de vida? Alguns respondem que passariam o dia com seus entes queridos, outros que diriam a todos tudo aquilo que ficou engasgado na garganta durante uma vida inteira. Algumas pessoas dizem que fariam algo que sempre quiseram fazer, mas nunca tiveram coragem. De qualquer forma, o que você faria em seu último dia de vida é provavelmente algo que você não está fazendo agora.

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Quando pensamos na finitude de nossa existência, nos lembramos das coisas que são realmente importantes para nós. Hoje poderia realmente ser o último dia de vida para qualquer um de nós. Por que não priorizamos, então, o que é de fato importante ao invés de deixar “tudo para o último dia”? Por que nos sujeitamos a uma vida sem sal, sem graça, nos alimentamos na esperança de que o futuro será melhor?

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Diversos fatores sociais e psicológicos contribuem para essa condição. Apesar de “filosoficamente romântico”, viver a vida “adoidado”, como se não houvesse amanhã não é muito prático. Além disso, nós sabemos que a probabilidade de que haja um amanhã é infinitamente maior do que a probabilidade de que realmente hoje seja o nosso último dia na Terra, e, aí, quem se responsabilizará pelas consequências de nossas ações espontâneas?

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Outro fator são os famosos ganhos secundários. Não dizemos tudo o que queremos para aquela pessoa insuportável no escritório porque temos certos ganhos com isso, seja simpatia, um favorzinho aqui e ali ou a economia de um bate-boca que talvez não estivéssemos dispostos a começar.

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A preguiça e a procrastinação têm suas raízes na esperança. Se acreditamos que teremos tempo no futuro para lidarmos com o que não queremos lidar agora, nós simplesmente deixamos para depois. A esperança mantém acessa uma expectativa de que tudo será melhor no futuro.

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Não somos muito bons em percebermos a passagem do tempo. Sempre achamos que o futuro será melhor e essa expectativa se torna permanente. O futuro “melhor” nunca chega, mas não percebemos o truque, continuamos a esperar por ele. Enquanto isso, vamos fazendo coisas sem importância, passando o tempo, aguardando pela oportunidade de fazer algo mais significativo com nossas vidas, até o dia em que realmente não há mais amanhã!

Texto de Franciane Ulaf (https://guiadavida.com.br/vida/desenvolvimento-pessoal/o-que-voce-faria-se-nao-houvesse-amanha/)

SEJA ANTIRRACISTA!

 


SEJA ANTIRRACISTA!

“É preciso ser antirracista porque essa é uma questão ética, fundamental e orgânica para a continuidade daquilo que a gente chama de democracia. É preciso ser antirracista porque a gente não pode tolerar práticas de discriminação ou de exclusão

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Como ser antirracista? Primeiramente, adotando para si uma política de descolonização do inconsciente. Descolonizar significa retirar forças e domínios de uma determinada região, de um determinado território. Significa fraturar essas forças e construir novos campos e novas perspectivas de existir. Uma descolonização do território necessariamente envolve toda a reestruturação política desse espaço.

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Quando a gente fala em descolonizar o inconsciente, fala de reconfigurar ou recituar todas as linhas de força que dominam nosso modo de pensar. Nossa linguagem, as coisas que a gente lê, as coisas que a gente quer assistir, as músicas que a gente quer ouvir. Para que a gente efetive, de fato, uma lógica antirracista, a gente precisa se auto descolonizar. Isso é imprescindível.

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‘’A prática antirracista é uma luta contra as desigualdades estruturais’’. Mariah Rafaela da Silva, Graduada em história da arte, é pesquisadora da UFRJ e militante do Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de favelas

sábado, 8 de julho de 2023

A CULTURA DE PAZ, A SAÚDE MENTAL DOS ALUNOS E O COMBATE À VIOLÊNCIA

 



A cultura de paz, a saúde mental dos alunos e o combate à violência

Primeiro, é oportuno definir o que de fato configura uma cultura de paz. Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou um movimento global voltado a esse tema. De acordo com o calendário da organização, o ano 2000 deveria ser reconhecido como “Ano Internacional da Cultura de Paz” e a década conseguinte, a terminar em 2010, ficaria conhecida como “Década Internacional para uma Cultura de Paz e não violência para as crianças do mundo”.

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Nesse contexto, a cultura de paz pode ser representada por um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida de pessoas, grupos ou nações baseadas no respeito pleno à vida, aos direitos humanos e às liberdades fundamentais.

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A cultura de paz compreende uma forma de ação e posicionamento, pautada na prática da não violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação. Trata-se de um tema de extrema relevância na promoção da saúde mental dos alunos, na prevenção ao bullying e no combate à violência e à intolerância nas escolas.

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Alvo de muitos estudos e discussões, a violência nas escolas é um tema complexo e merece um olhar atencioso e responsável. Há diversos tipos de violências produzidas no cotidiano da escola, como as interpessoais, as físicas, as psicológicas e por discriminações e preconceitos de todo tipo, desdobrando-se, entre outros, na prática do bullying.

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A palavra bullying origina-se do termo inglês bully, que designa o “valentão”, aquele que busca o poder e a dominação por meio de práticas de intimidação e violência. É a soma diária e repetida de ações violentas (físicas e emocionais), de intimidação, exclusão e humilhação que visam desestabilizar e isolar a vítima.

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É imprescindível à instituição de ensino elaborar programas de combate às práticas de violência na escola e orientar professores e comunidade escolar para prevenir determinadas práticas e saber lidar com as vítimas do bullying.

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Por meio de reflexões e sensibilizações sobre processos estruturais, coletivos e individuais, podemos criar condições para resolver conflitos. Dentro das diferentes habilidades socioemocionais, a empatia e a cooperação surgem como valores diretamente ligados ao respeito. Indiscutivelmente, por meio do exercício da empatia, do diálogo, da resolução de conflitos e da cooperação, conseguimos promover o respeito ao próximo.

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A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) sugere as seguintes estratégias de promoção das habilidades socioemocionais e de combate à violência:

• promover o diálogo entre os alunos e desenvolver uma escuta atenciosa e humanizada às demandas e sugestões;

• incentivar os alunos a buscar ajuda e a denunciar, mesmo que anonimamente, casos de violência e bullying;

• acolher e valorizar as iniciativas dos alunos em relação ao combate ao bullying;

• encorajar lideranças positivas entre os alunos;

• interceder diretamente no caso de situações de bullying e violência.

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Ao inserirmos no contexto escolar a promoção das habilidades socioemocionais, produzimos condições indispensáveis para a criação de um ambiente saudável na qual a prática do bullying nas instituições educacionais é efetivamente combatida e a cultura de paz pode  ser desenvolvida, colaborando também com a saúde mental dos alunos.

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Nesse sentido, o conhecimento histórico pode fornecer condições para combater a discriminação e a intolerância, bem como o bullying, ao promover a compreensão da diversidade, seja ela qual for (classe, nacionalidade, religião, etnia, geração, gênero etc.), no passado ou no presente.

Fonte: Adriana Machado Dias, Keila Grinberg e Marco Pellegrin

SER PROFESSOR

 



SER PROFESSOR

Ser professor é exercer o papel de condutor do pensamento reflexivo. A sala de aula pode ser um local de discussão e pesquisa, de produzir e melhorar as ideias de valor e não de reprodução fiel de conteúdos transmitidos.

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Ser professor é ser um estrategista. É está preparado e disposto para adaptar e contextualizar suas ações às necessidades cognitivas do aluno. A sala de aula pode ser um local de promoção do pensamento crítico e criativo.
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Ser professor é refletir sobre a sua prática buscando melhoria do processo de ensino-aprendizagem. É ser capaz de questionar suas próprias ações e compreender a importância da relação teoria-prática.
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Ser professor é saber trabalhar em equipe, sabendo responder às diversidades. A sala de aula pode constituir-se num ambiente de troca de experiências, inovações e também dificuldades.
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Ser professor é ser um agente de mudança. É ser um agente da inclusão. É enfrentar a insegurança, o despreparo e a desinformação para sustentar esse processo. É ser agente transformador em um espaço onde todas as formas de saberes são fundamentais para o desenvolvimento do homem.
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Ser professor é estar preparado para algo grande e desafiador diariamente. É viver no agora e nas oportunidades que surgem a todo instante.
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Ser professor é trabalhar com pessoas. Pessoas que são capazes de interrogar e elaborar juízos sobre uma relação interpessoal na sala de aula. É cultivar uma relação saudável e baseada em confiança e admiração com seus alunos. É ser capaz de justificar e defender sua posição.
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Ser professor é estar comprometido eticamente com sua profissão, diante da complexidade e da incerteza da era contemporânea pluralista e multipartidária. É ter uma postura ética, pois o tempo todo é criticado frente a um objetivo que proponha alcançar ou um método que decida aplicar. É enfrentar sentimentos de monotonia e desilusão na prática de ensino. É ser uma ponte entre o aluno e o mundo na transmissão de saberes éticos, apesar do desprestigio social de ser mal tratado e escassamente valorizado.
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Ser professor é exigir direitos e não “jeitinhos”; é não roubar a coisa pública; é não ter gosto de fumar em um local proibido; é não aceitar a relação dar para receber; é lutar para que a lei da transparência funcione. É discutir a ética da sua profissão.
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Ser professor é ser um profissional que encontra uma dura realidade a sua frente: violência, desinteresse, dificuldade de controlar uma classe, de avaliar justamente, insegurança, depressão, fobias, estresse, finanças etc. Pois é preciso assegurar que as interações favoreçam a reflexão, a troca e a construção de conhecimentos a respeito da prática docente.
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Ser professor é ser respeitado com um uma remuneração digna, com um amplo investimento na formação iniciada e continuada por parte do Estado, focada no processo de ensino e aprendizagem e na garantia de condições de trabalho adequadas. É ser respeitado com planos de carreira em diferentes níveis, que reconheçam tempo de serviço e formação docente.
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Ser professor é ser respeitado. É ser reconhecido como tal. Pelo aluno, pois educação começa em casa e a escola é “um dos centros da vida na comunidade” onde este se encontra; que o mesmo perceba o professor “como a principal categoria de trabalhadores da sociedade do conhecimento e da economia do saber”. Pelos pais, pois estes são “responsáveis por valorizar e acompanhar a educação de seus filhos, tanto em casa quanto na escola”. Pela sociedade, pois “a educação é direito de todos e dever do Estado”. É respeitar a si mesmo. É respeitar sua própria classe de profissionais da educação.
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Ser professor é ser mestre e não tio, tia ou anjo, pois a educação é o único jeito de garantir o crescimento econômico da nação e propiciar a construção de uma sociedade mais justa. É ser professor de fato e não apenas alguém ocupante de um espaço porque não se deu bem na vida.
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Ser professor é exercer “uma profissão que constitui a espinha dorsal da sociedade do futuro”. Mas quanto tempo será necessário para que o Brasil atinja o nível de compreensão da importância do professor na sociedade? O professor está cansado de ser feito bobo.
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Ser professor é singularmente difícil.

FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

 



FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Temos presenciado grandes transformações na sociedade como um todo. No que se refere ao campo da educação, mais especificamente a Educação Especial, há um progresso visível de identificação dos diferentes transtornos e a busca de métodos para serem trabalhados na escola num processo de intervenção para incluir o aluno cujo desenvolvimento tenha sido alterado. 

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Todos os seguimentos da sociedade – comunidade científica, família, comunidade escolar etc. – estão unindo os esforços para que a escola seja transformada em um local de inclusão, aberto, flexível, eficiente, democrático; um espaço no qual o aluno se sinta amado, aceito, compreendido e respeitado e, assim, tenha acesso a educação como uma alternativa de contribuição dos seres humanos. 
A Educação não é homogeneização que se converte em uma ameaça para a civilização, senão alternativa aberta em todas suas formas possíveis, que se traduza em variedade sem fim de atitudes humanas. (MART, 2006)
Urge considerar também a formação inicial e continuada do professor que atua no ensino inclusivo, como aqueles que vão contribuir para que o aluno, através do conhecimento construído, descubra, decifra e reinvente o mundo que o cerca.
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Os professores que atendem na Educação Infantil e na Educação Especial são formados em Normal Superior ou Pedagogia bem como na formação continuada. O professor deparar-se-á com problemas como a construção da sua identidade, diferentes ideias de formação, a relação entre a teoria e a prática de sala de aula, formação continuada etc. Tal formação não tem preparado os profissionais para a inclusão, reconhecendo e valorizando as diferenças.
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A formação continuada é um leque que se abre cada dia. Torna-se necessário, portanto, buscar formas diferentes para que inspirados nos projetos que visam uma educação de qualidade para todos, à formação inicial dos educadores eliminaria, em grande parte, as reações negativas dos professores do ensino regular, diante dos alunos com deficiência.
"Quanto à formação continuada, os professores garantiriam um espaço para discutir e trocar experiências; atualizar conhecimentos; dirimir dúvidas; esclarecer situações de sala de aula; e cooperativa e coletivamente delinear teorias próprias para explicar como ensinar e como as crianças aprendem em suas escolas''. (MANTOAN, 2006, p. 39)
 A atuação do professor da Educação Infantil constitui-se um dos fatores mais importantes na inclusão escolar. Daí entendemos que sua formação tem a ver com uma postura crítica diante de uma sociedade de alunos diferentes; portanto, temos que pensar que tipo de professor temos de formar frente às exigências da sociedade.
A formação é uma atividade de aperfeiçoamento integral dos professores, que se reproduz em uma reflexão profunda sobre a prática, se desenvolve no diálogo permanente com os colegas e se fortalece na comparação e melhoria contínua da ação de ensino, inovando o currículo de forma mais relevante para os estudantes, e para a comunidade educativa em seu conjunto. (MEDINA, 1995, p. 147)
 O professor da Educação Inclusiva é um profissional que atua com diversos alunos, focado numa educação de qualidade, um trabalho em equipe, assumindo uma postura ética, repensando sua prática social e estabelecendo vínculos com toda a comunidade escolar.

A construção da competência do professor para responder com qualidade às necessidades educacionais especiais de seus alunos um uma escola inclusiva, pela mediação da ética, responde à necessidade social e histórica de superação das práticas pedagógicas que discriminem, segregam e excluem, e, ao mesmo tempo, configura, na ação educativa, o vetor de transformação social para a equidade, a solidariedade, a cidadania. (XAVIER, 2002, p. 19)
Diante das mudanças pelas quais a nossa sociedade passa, é necessário adequar o nosso perfil a tais mudanças exercendo uma das suas funções que é transmitir os saberes éticos. Nossa responsabilidade na educação em valores dos alunos é essencial, por isso a própria formação em valores deve ser entendida desde todas as suas dimensões.
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Na sua formação inicial, o professor precisa receber um currículo que trate de todos os aspectos do profissional que atua com a diversidade e com a inclusão construindo, assim, uma postura ética que contribua para a formação do homem em sua prática social. Um profissional capaz de responder às exigências de uma sociedade em constante transformações. 
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A formação do professor é contínua e permanente, numa busca de estratégias, compreendendo a relação teoria e prática, troca de experiências e elaborar novos projetos e intervenções pedagógicas, análise de dados de inclusão que resultem em um trabalho conjunto.

A formação permanente do docente deve orientar-se a uma nova cultura profissional, a qual assume um conceito de professores pesquisadores, superando o papel de reprodutor e fornecendo propostas de melhoria profissional, mediante a reflexão sobre a prática. (MANTOAN, 2006, p. 66)
 
Os educadores que atuam na Educação Infantil, não podem esquecer que os alunos com necessidades especiais são os sujeitos que tem direitos ao processo de inclusão escolar, de conquistar a autonomia e melhor enquanto pessoas. Entendemos que a inclusão se constitui num processo que se move no terreno das concepções básicas e das atitudes ou disposições, diante de uma resposta educativa esperada pela diversidade, e não só no terreno das ações determinadas e concretas. (SANCHEZ, 2011, p. 90) 
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Para que a educação seja de fato inclusiva, a escola deve buscar a negociação permanente com os pais e também com os recursos humanos da escola, para que todos participem do processo de inclusão, oferecendo suporte, adaptações, modificações e avaliações neste processo. 
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O professor é o elemento de grande importância na implementação da Educação Inclusiva no contexto da Educação Infantil, ou seja, aquele que vai envolver com a atenção à adversidade, precisa: refletir sobre o processo da Educação Especial de inclusão na Educação Infantil; refletir sobre os desafios que estão diante da diversidade; compreender a inclusão social e educativa como um papel de toda a coletividade; e indagar sobre a importância da sua formação permanente, centralizada na inclusão e baseada na qualidade de vida e na participação dos portadores de necessidades especiais, em resposta ao processo de atenção à diversidade.

 Referências 

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEE SP, 2001;

Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994 (livro 1); 

COLELLO, S. M. G. Alfabetização em questão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004;

GONZÁLEZ, José Antônio Tores. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2001;

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006;

MENDES, Enicéia Gonçalves. Desafios atuais na formação do professor de educação especial. In: Revista Integração. Brasília: Ministério da Educação/Secretária de Educação Especial, ano 14, nº 24, 2002;

MOSQUERA, Juan José Mourinho. Educação Especial em direção à educação inclusiva. 3. Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006; 

UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORPE, 1994;e

XAVIER, Alexandre Guedes Pereira. Ética, técnica e política: a competência docente na proposta inclusiva. In: Revista Integração, ano 14 nº 24. Brasília: Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial, 2002.

SER PROFESSOR NÃO É SER TI@


SER PROFESS NÃO É SER TI@


 Sou professor e não tio; sou um profissional assim como o advogado, por exemplo; aliás, este nunca foi chamado de tio pelos seus clientes, mas como Doutor. Mesmo que tenha apenas o Bacharelado. Uma das minhas titulações é a de Especialista: por que não ser chamado de especialista? Sempre quando perguntam minha profissão, tenho a honra de me apresentar como “professor”. Ser professor não é ser ti@. Entendo que por detrás da expressão há uma ideologia, isto é, existe uma realidade concreta, que precisa ser analisada pela gênese do processo e que devemos sempre parar para identificar as distorções dos nossos conceitos, posições e como foram produzidas historicamente. 


Segundo Rainer Sousa, nos primeiros anos de vida escolar, as crianças criam um forte vínculo com a professora que as orientam durante as aulas e atividades desenvolvidas em classe. Segundo especialistas, alguns alunos promovem um tipo de extensão materna na figura da professora que muitas vezes ganha o informal título de tia. Alguns veem nisso uma demonstração de proximidade, outros salientam nesse costume um sério desvirtuamento da função formadora que o profissional da educação possui”.

Em Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar (1997), Paulo Freire deixa claro que “recusar a identificação da figura da tia não significa, de modo algum, diminuir ou menosprezar a figura da tia, da mesma forma como aceitar a identificação não traduz nenhuma valoração à lei. Significa, pelo contrário, retirar algo fundamental ao professor: sua responsabilidade profissional de que faz parte a exigência política por sua formação permanente. (...) A razão se deve a dois pontos principais: evitar uma compreensão distorcida da tarefa profissional do professor e desocultar a sombra ideológica repousada manhosamente na intimidade da falsa identificação. (...) Professoras, boas tias, não devem brigar, não devem rebelar-se, não devem fazer greve...”.
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Obviamente a relação professor e aluno é importantíssima. Em um ambiente saudável o aprendizado pode ser construído. Uma relação de confiança possibilita uma motivação maior para todas as partes envolvidas no processo. O professor é aquele que sabe administrar os conflitos e promover resoluções de situações – problemas contextualizados, que necessitam de abordagens interdisciplinares, portanto - para que todos tenham voz e vez no exercício do respeito mútuo. Sendo assim, o diálogo será à base dessa relação.
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Família e escola devem trabalhar em parceira. Sozinhas não conseguem a responsabilidade de educar e ensinar. A família é a base de educação e formação e, consequentemente, contribui para que o filho apresente resultados acentuados a cada bimestre. Os problemas não estão separados e podem está nesse relacionamento. Ambas buscam identificar as causas dos conflitos e das dificuldades e buscam possíveis caminhos de ações a serem trilhados no ensino e no aprendizado, que permitem o entrosamento entre si, definindo papéis e missão para o sucesso educacional do aluno.
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A escola foi criada para servir a sociedade. Mas o professor não é ti@ para ensinar bons modos, por exemplo, mas para atuar no ensino dos conteúdos e promover, em sua prática pedagógica, o desenvolvimento do compromisso com os valores estéticos, políticos e éticos da sociedade moderna.

Para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos (Içami Tiba, 2002, p. 18).
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Ser professor não é ser ti@; ser professor é superar a visão de mediador entre o aluno e o conhecimento para ser, também, orientador e tutor, possibilitando, assim, que o mesmo busque a informação adequada dos meios de comunicação e tecnologias.
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Ser professor não é ser ti@, ou aquele que não conseguiu casar ou que frustrou na vida e, como não tinha outra “habilidade”, resolveu “ser professor”. A formação de um professor é permeada tanto pela teoria quanto pela pratica pedagógicas, de modo a promover o conhecimento experiencial do profissional em formação. Há competências profissionais que precisam ser comuns a todos os professores – tais competências são construídas como eixo da formação da identidade profissional e da dimensão pedagógica do trabalho. Ser professor, portanto, é ser um profissional habilitado, especialista, mestre ou doutor em uma área do conhecimento específico. É aquele que entende o aluno não como seu “sobrinho”, seu “parente” ou “filho do amigo” ou muito menos como um ser “sem luz[1]”, mas o sujeito do processo ensino-aprendizagem: indivíduo e cidadão que passam a ter um olhar crítico sobre a realidade que o cerca. Ser professor é exercer a sua função que é de afirmar valores e atitudes para pessoas com rostos, experiências, culturas e saberes” (FRIGOTTO, G. 2009, p. 29).


[1] Aluno. De origem latina, indica: a, sem ou ausência de e lummi “luz”, ou seja, sem luz.

A IDENTIDADE DO PROFESSOR


 
A IDENTIDADE DO PROFESSOR

A prática da docência em seus vários aspectos é um tem de grande importância e, portanto, atual: sua formação inicial e continuada, a construção da sua identidade – diante do mundo contemporâneo. Daí a necessidade de repensar também nos elementos básicos que norteiam toda a dinâmica da sua vida profissional – o conhecimento teórico e prático que se torna o ponto básico da prática social, a interdisciplinaridade e a aprendizagem continuada. “A formação do professor deve ser pensada e realizada no sentido de promover aprendizagens que despertem a capacidade do educador para: interagir com a problemática do contexto no qual a instituição está inserida; buscar constantemente a atualização dos conhecimentos adquiridos, tanto dentro como fora do contexto escolar; enfrentar os conflitos e demandas atuais; interagir com o grupo, em discussões e na troca de experiências; inserir-se num contexto interdisciplinar de trabalho; relacionar-se com outras áreas de atuação.” ( FELDMANN, 2009, p. 13).
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Assim como há professor que sem uma formação, identificamos também aqueles que saem sem um preparo pedagógico de ação. Há uma necessidade urgente para a retomada da qualificação pedagógica, seja através de cursos de treinamentos, debates ou da formação continuada, discutindo os problemas de sala de aula, buscando e trocando sugestões, criando grupos de estudos, entre outros.
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O ensino constitui-se em um fenômeno complexo enquanto prática social, realizada pelos sujeitos situados num contexto histórico – professor e aluno. Sendo assim, podemos considerar a construção da identidade do professor sempre num contexto histórico. A profissão de professor é dinâmica assim como a sociedade. A nossa identidade é construída quando damos significados à nossa prática como atores e autores. É também construída a partir do significado social que damos à educação.
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Professor e aluno são aqueles que atuam e constroem suas respectivas realidades em diferentes contextos sociais e culturais. Nesse sentido “uma política de formação dos professores em serviço efetivamente engajada na melhoria da qualidade de ensino deverá garantir as condições e viabilizar um trabalho dessa natureza, vendo a escola e a própria formação com práticas sociais que são”. (KRAMER, 2010).
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O professor é um profissional que deve buscar entender de uma maneira crítica e criativa, as transformações, os avanços e os recuos das transformações introduzidas no sistema educacional pela LDB. Defende-se aqui que a formação do professor, sua valorização e as condições de trabalho juntamente com a ampliação de sua postura crítica sobre sua atuação, constituem-se na transformação da prática social.
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Ser professor, diante de tantas exigências que são incorporadas ao seu trabalho e do atual contexto social, é atuar ética e politicamente, contribuindo com seus conhecimentos, suas competências e habilidades. O professor resignifica o seu tempo e o seu espaço junto com o aluno, ambos trabalham na construção e na reconstrução de um projeto de mudança na prática social, tendo clareza dos objetivos, das metodologias, dos conteúdos, das várias formas e tipos de avaliações e dos seus respectivos resultados, tendo em conta que “não há ensino possível sem o reconhecimento, pelo professor, da legitimidade da coisa ensinada”. (FELDMANN, 2009, p. 10)

Concluímos que prática social do professor passa pelo reconhecimento da sua autonomia que não deve ser mecânica e linearmente determinada pela escola. Consiste em reconhecer seu papel e cumpri-lo, apesar do contexto adverso em que vive o aluno e da escola em que trabalha. Assumir o dever de cidadão, conhecendo seus direitos e deveres, por meio dos quais estabelece as suas relações sociais. É perceber a prática escolar como um trabalho sério e necessário à produção de homens que se relacionam histórica e socialmente (GRAMSCI, 1978).



HÁ ALGO NOVO PARA SER VIVIDO

  HÁ ALGO NOVO PARA SER VIVIDO Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para is...